Indiciados pela PF, Valdemar e padre ficam fora da lista da PGR

Política

Paulo Moura 

A denúncia apresentada nesta terça-feira (18) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado deixou de fora dez nomes que tinham sido indiciados pela Polícia Federal (PF), em novembro do ano passado, após a conclusão da investigação. Por outro lado, quatro pessoas que não estavam entre as indiciadas foram denunciadas.

Entre os nomes que constavam na lista da PF divulgada no fim do ano passado, mas que não constam no rol de denunciados da PGR, estão o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco; e o consultor argentino Fernando Cerimedo, que fez uma live na qual questionou o sistema de votação brasileiro.

Em uma postagem em seu perfil no Instagram, o padre José Eduardo repercutiu a notícia sobre não ter sido denunciado e destacou que a PGR não encontrou elementos para denunciá-lo.

Por outro lado, a PGR incluiu entre os denunciados pessoas que não foram indiciadas, como o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Fernando de Sousa Oliveira; o coronel do Exército Márcio Nunes de Resende Júnior; a ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça Marília Ferreira de Alencar; e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

Confira quem foi indiciado pela PF, mas ficou de fora da lista de denunciados da PGR:

– Aparecido Andrade Portela, coronel do Exército militar da reserva do Exército e suplente da senadora Tereza Cristina (PP-MS);
– Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército;
– Amauri Feres Saad, advogado;
– Anderson Lima de Moura, coronel do Exército;
– José Eduardo de Oliveira e Silva, padre em Osasco;
– Laercio Vergilio, general do Exército;
– Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor da Presidência;
– Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
– Carlos Giovani Delevai Pasini, coronel do Exército;
– Fernando Cerimedo, consultor argentino que fez live questionando sistema eleitoral brasileiro.

Confira quem não foi indiciado pela PF, mas foi denunciado pela PGR:

– Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
– Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;
– Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça;
– Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.

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