‘É incompreensível ter militares da ativa na política’, diz Gilmar Mendes

Política

Por Jovem Pan

Durante um evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) na última segunda-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, expressou suas críticas à presença de militares da ativa em cargos políticos e administrativos. O encontro, que teve como foco a discussão sobre a reforma administrativa, serviu de palco para Mendes destacar a necessidade urgente de rever a atuação dos militares em funções políticas.

Ele citou os ataques de 8 de janeiro como um exemplo da complexidade e dos riscos envolvidos nessa prática, afirmando que não é mais aceitável que militares atuem em funções administrativas sem se afastarem da corporação. O ministro enfatizou a importância de se analisar essa questão, especialmente à luz dos desdobramentos recentes e das denúncias em discussão.

Além de suas críticas à presença militar em cargos civis, Gilmar Mendes também abordou a questão dos supersalários no Judiciário. Ele destacou a necessidade de estabelecer regras claras para os chamados “penduricalhos”, criticando a desordem atual, onde frequentemente surgem novas gratificações. Mendes defendeu a criação de normas seguras para disciplinar a remuneração, visando trazer mais transparência e justiça ao sistema.

O evento contou com a presença de outras autoridades, como o ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Anastasia, que também comentou sobre a disparidade salarial no setor público, mencionando a desproporção entre os salários de ministros e de executivos de bancos estatais.

A ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, também participou do evento, destacando as dificuldades em reduzir as desigualdades econômicas no Brasil. Ela ressaltou a importância do papel do Estado nas transferências de renda e na prestação de serviços públicos, apontando que essas ações são fundamentais para promover a equidade social.

O deputado federal Artur Maia, presente no encontro, enfatizou a necessidade de equilíbrio na remuneração, mas alertou que essa questão não deveria ser tratada pelo Legislativo para evitar interferências no Judiciário.

O encontro na FIESP reuniu diversas autoridades e parlamentares, que discutiram não apenas a reforma administrativa, mas também outros desafios enfrentados pelo Brasil. As discussões foram amplas e abordaram temas cruciais para o desenvolvimento do país, como a necessidade de modernizar a administração pública e garantir uma gestão mais eficiente e justa.

A presença de figuras importantes do cenário político e econômico brasileiro destacou a relevância do evento e a urgência de se encontrar soluções para os problemas apresentados.

*Com informações de Camila Yunes

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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