Na novela das 9, após conversa com terapeuta da filha, vilã desconfia do irmão
Por Gshow
[Alerta gatilho: o conteúdo a seguir não contém cenas explícitas, mas retrata momentos sensíveis, que podem desencadear diferentes emoções.]
Por essa, Dirceu (Eriberto Leão) não esperava! Estranhando o comportamento de Petra (Debora Ozório) desde a chegada do irmão, Irene (Gloria Pires) conversou com Marta (Kika Kalache), terapeuta da filha, para entender o que vem acontecendo com a jovem. Não demora muito para a matriarca dos La Selva ir tirar satisfação com Dirceu:
“Você fez algum mal pra Petra quando ela era criança, Dirceu? Responda! “, indaga a vilã.
Encurralado, ele se esquiva e diz que jamais faria mal à sobrinha e afirma que ama toda a família e que ainda sentiu muito a morte de Daniel (Johnny Massaro).
“Espera aí, você tá insinuando que eu um dia abusei da minha sobrinha? Dessa menina por quem eu sempre tive tanto carinho, e de quem eu gostaria de ter sido pai?!”, se explica, Dirceu.
O abusador consegue virar o jogo e acalmar a irmã ao dizer que a própria falou que Petra era doente e chegou até quase atirar num homem que sequer conhecia.
“Eu tenho muito amor pela Petra e vou fazer tudo que puder pra ajudar. Vou tentar saber exatamente por que ela está se comportando dessa maneira”, explica.
Relembre o trauma de Petra
Ao longo de Terra e Paixão, a caçula dos La Selva deu vários sinais de que havia passado por um trauma na infância. No começo da trama, ela apresentava um vício em remédios tarja preta e passava boa parte do tempo dopada. Por isso, chegou a ser internada involuntariamente em uma clínica psiquiátrica por sua própria mãe.
Após o casamento com Luigi (Rainer Cadete), Petra revelou que não gostava de se sentir tocada e que, por isso, preferia não manter relações sexuais com o marido. Quando conheceu Hélio (Rafael Vitti), logo se apaixonou e, aos poucos, foi se abrindo com ele, até revelar que, na infância, sofreu um abuso.
*Para denunciar abuso sexual, infantil e qualquer outra violação aos Direitos Humanos que ocorrem com você ou outra pessoa, o número de telefone 100 está disponível 24 horas por dia.
*Vítimas de agressão podem denunciar os casos à Central de Atendimento à Mulher, para acolhimento e informação de protocolos a se seguir, por meio do número 180.