Sangue encontrado no carro de empresário morto é humano

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Polícia avalia hipóteses para a dinâmica da morte de Adalberto Junior

Paulo Moura 

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Junior, encontrado dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, ganhou novos elementos. A Polícia Civil de São Paulo confirmou que o sangue localizado no carro usado por ele no dia do desaparecimento é de origem humana. No entanto, a delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, disse que ele pode não ter sido derramado no momento do crime.

A esposa da vítima, Fernanda Dandalo, esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta quarta-feira (11), onde recebeu objetos pessoais do marido e prestou novo depoimento, no qual detalhou aspectos da rotina de Adalberto.

O empresário foi visto pela última vez no dia 30 de maio, após participar de um evento de motocicletas no autódromo. Ele chegou sozinho por volta do horário de almoço, mas se encontrou à noite com um amigo, e mandou uma mensagem para a esposa. Depois disso, desapareceu. Três dias depois, o corpo dele foi encontrado sem calça e sem sapatos, em um buraco de três metros de profundidade.

Uma das hipóteses consideradas pela polícia atualmente é de que Adalberto tenha sido sufocado por meio de um “mata-leão” ou que o tórax dele tenha sido pressionado no chão pelo joelho do agressor. A delegada Ivalda Aleixo ressaltou, porém, que o corpo do empresário não apresentava fraturas visíveis na cabeça ou na traqueia.

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